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Xadrez na Itália
O Xadrez na Itália refere-se à contribuição da Itália na história do xadrez desde sua assimilação no até a atualidade. Os italianos receberam o Xatranje, um dos antecessores do xadrez, a partir dos muçulmanos que haviam invadido o sul do país por volta do . Apesar das eventuais restrições religiosas da Igreja Católica Romana, o jogo se popularizou entre a corte. No , o monge dominicano Jacobus de Cessolis escreveu o livro Liber de Moribus Hominum et Officiis Nobilium Sive Super Ludo Scacchorum, um conjunto de moralidades utilizando as peças de xadrez como analogia para o ensino da moral e da ética, que se tornou popular na época sendo traduzido para vários idiomas.

Por volta do , surgiu a variante moderna do jogo com a inclusão da Dama e do Bispo com seus movimentos ampliados. Jogadores italianos como Paolo BoiGiovanni Leonardo Di Bonna e Giulio Polerio se destacaram, produzindo uma nova literatura para o jogo. Com a ascensão da França como centro de xadrez no , principalmente devido aos estudos de François-André Danican Philidor, os italianos, em contra-posição a suas ideias, desenvolveram a escola de pensamento italiana que foi o estilo dominante até a década de 1840. Os trabalhos italianos deste período também ajudaram a reviver o interesse europeu pela solução de problemas de xadrez.

O país não tem grandes destaques nas Olimpíadas de xadrez sendo os melhores resultados medalhas individuais por tabuleiro. A equipe italiana já recebeu um total de seis medalhas (2 ouro, 1 prata e 3 de bronze) no masculino e uma medalha de ouro na Olimpíada para mulheres. A Itália sediou a competição em Turim (2006) e o Mundial de 1981, em Merano.


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