A
Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares
Cristãs na
Hispânia a seguir à
invasão árabe em
711. Uma década depois, provavelmente no
verão de
722, a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania Cristã no Norte da
Península Ibérica, e é considerada por muitos autores como o início da
Reconquista. Sete anos depois da invasão árabe sobre Hispânia,
Pelágio das Astúrias, um
nobre descendente dos monarcas
visigodos, conseguiu expulsar um governador provincial,
Munuza, do distrito das Astúrias, no noroeste da Península. Conseguiu segurar o território contra inúmeras investidas dos
árabes para o recuperar, e depressa estabeleceu o
Reino das Astúrias, que viria a transformar-se na região cristã de soberania contra a
expansão islâmica. Pelágio, embora incapaz de conter os Muçulmanos em muitas situações, sobrevivia e dinamizava o movimento para a Reconquista.
Após a vitória de Pelágio, as populações das vilas asturianas emergiam com as suas armas, matando centenas de mouros. Munuza, reconhecendo a derrota, organizou outra força e reuniu os sobreviventes de Covadonga. Mais tarde, iria confrontar Pelágio e o seu exército, agora aumentado, perto de
Proaza. Novamente Pelágio vence, e Munuza morre na batalha.