Uma
Cápsula do tempo é um recipiente especialmente preparado para armazenar objetos ou informações com o objetivo que eles possam ser encontrados pelas gerações futuras. Tal expressão começou a ser utilizada a partir de 1937, embora a ideia seja tão antiga quanto os primeiros assentamentos humanos na
Mesopotâmia.
Cápsulas do tempo podem ser classificadas em dois tipos: intencionais e não intencionais. Cápsulas do tempo intencionais são aquelas colocadas de propósito e são normalmente destinadas a serem abertas ou acessadas em uma determinada data futura. Cápsulas do tempo não intencionais são geralmente de natureza arqueológica (como ocorrido em
Pompeia quando a erupção do vulcão
Vesúvio provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou toda a cidade e a tornou oculta por 1600 anos). Achados de grande importância cultural são frequentemente encontrados em escavações arqueológicas no mundo todo.
Uma das cápsulas do tempo mais conhecidas foi, inicialmente, batizada de
bomba-relógio, e construída durante a Exposição Mundial de Nova Iorque de 1939 pela
Westinghouse como parte de sua exposição. O artefato possuia 90 cm de comprimento, com um diâmetro interior de 16 centímetros e peso de 363 kg. A Westinghouse nomeou a cápsula de "Cupaloy", níquel e liga de prata, alegando que a mesma tinha poder semelhante ao aço leve. Tal cápsula foi concebida para resistir até o ano 6965. Ela continha produtos de uso diário como um carretel de linha e uma boneca, um livro que descrevia a cápsula e os engenheiros responsáveis por sua criação, um frasco de sementes de culturas de alimentos básicos, um microscópio e um microfilme com instruções para uma possível reprodução futura do material gravado.