A
Capitania Geral dos Açores (
1766 —
1832) foi uma estrutura político-administrativa de governação dos
Açores, criada por Decreto
2 de Agosto de
1766, com sede em Angra, e que se manteria por 65 anos, até ser extinta pelo Decreto n.º 28, de
4 de Junho de
1832, assinado em
Ponta Delgada por D.
Pedro IV, embora tenha efectivamente deixado de funcionar como tal em
1828, com o desencadear dos movimentos revolucionários que levariam à
Guerra Civil Portuguesa (1828-1834). A criação da Capitania Geral integrou-se nas chamadas
reformas pombalinas da administração portuguesa, levadas a cabo durante o reinado de D.
José I de Portugal, por iniciativa de
Sebastião José de Carvalho e Melo, o
marquês de Pombal, então primeiro-ministro. A Capitania Geral teve a sua sede no hoje denominado
Palácio dos Capitães Generais, na cidade de
Angra, sendo encabeçada por um
capitão-general, com o título majestático de Governador e Capitão-General dos Açores, com alargada jurisdição em todas as ilhas do arquipélago. A Capitania Geral deu lugar à
Província dos Açores, uma estrutura administrativa efémera que colapsaria nos anos imediatos.