A lei de
Deus, expressa no
Antigo Testamento, a respeito da santidade do
sangue era bem explícita. O derramamento de sangue humano poluía a terra na qual os filhos de
Israel viviam, no meio da qual Deus residia, e só podia ser expiado com o sangue daquele que o derramou. Portanto, no caso de um
assassino, o sangue da sua vítima era vingado e a lei de 'vida por vida' era cumprida quando o assassino, "sem falta", era morto pelo
vingador do sangue. No entanto, no caso de um
homicida desintencional, a lei provia cidades de refúgio, seis em número, onde o derramador acidental de sangue podia encontrar proteção e asilo contra o vingador do sangue.