Como consequência da diferença de densidades, quando margens activas de crusta continental se encontram com crusta oceânica em
zonas de subducção, a crusta oceânica é tipicamente subduzida em direção ao manto. Por causa da sua baixa densidade relativa, a crusta continental é raramente subduzida para o manto (um exemplo é a colisão de blocos continentais com grande espessamento local que pode causar a sua fusão a grande profundidade). Por esta razão, as rochas mais antigas do planeta situam-se nas zonas interiores dos continentes, os chamados
cratões e não na repetidamente reciclada crusta oceânica. A rocha continental mais antiga é o gneisse de Acasta com 4.01
biliões de anos enquanto a rocha oceânica mais antiga é do
Jurássico.
A elevação das cadeias montanhosas está geralmente relacionada com a espessura crustal. Este facto é consequência da
isostasia associada com a
orogenia (formação de montanhas). A crusta é espessada pelas forças
compressivas produzidas pela
subducção ou pela colisão continental. A flutuabilidade da crusta provoca o seu movimento ascendente e as forças de tensão colisional são equilibradas pela
gravidade e
erosão. Isto dá origem à formação de uma
raíz sob as montanhas, que corresponde às zonas de crusta mais espessa.