Draconário foi um tipo de
signífero que portou uma estandarte de cavalaria conhecido como
dragão no
exército romano. Em sentido estrito, o termo denota o portador desse estandarte, contudo com o tempo passou a ser empregado pelo
cristianismo para descrever o portador do
lábaro em batalha e também os portadores da
cruz em
procissões.
Dos
dácios e
sármatas conquistados, os romanos no tempo do
imperador Trajano portaram a insígnia do dragão que logo tornar-se-ia o estandarte da
coorte, como a
águia era da
legião. Sua importância cresceu no seio das coortes romanas, e pelo século , segundo
Vegécio, foi introduzido como o novo estandarte romano.
O ofício de draconário é atestado tão tardiamente quanto o , embora é impreciso se por essa época o emprego do termo significa que ainda exercia alguma função ou se meramente seria uma acepção anacronística. Seja como for, sabe-se mediante as fontes existentes que pelo , quando a guarda imperial dos
excubitores, criados durante o reinado do
imperador bizantino , tornar-se-iam um
tagma após as reformas de , havia um oficial de nome draconário , certamente derivado do oficial clássico, que compunha essa unidade.