Uma
falha transformante é um dos três tipos de contatos entre
placas tectônicas. Sendo diferente dos outros dois, não há produção nem consumo de
placas. É o contato frio, sem ocorrência de
magmatismo. A falha penetra inteiramente a
crosta oceânica e o manto litosférico e atinge a superfície do manto astenosférico. A maioria das falhas transformantes ocorre no fundo do oceano, ligando dois segmentos descontínuos de
cadeia meso-oceânica, denominada de tipo R-R. O deslocamento da falha representa o movimento do
manto terrestre, que é vinculado à expansão dos segmentos de
cadeia meso-oceânica. A Falha Transformante do São Paulo, Oceano Atlântico Equatorial, é um exemplo da falha transformante de deslocamento dextral. Este termo foi definido por
John Tuzo Wilson em
1965.