Em relação ao consumo de energia, estima-se que os contemporâneos de Aristóteles, na Antiguidade, faziam uso de aproximadamente 12 mil kcal/dia, advindas da ingestão de carboidratos, proteínas e gorduras, bem como da queima da lenha para cozer o alimento, pelo uso do sol para aquecer a casa, da tração animal, da força hidráulica para mover o monjolo, etc. O homem tecnológico de hoje extrapola – e muito – essas necessidades primárias, e os cálculos análogos indicam que o consumo médio atual é cerca de 20 vezes maior. No Brasil o consumo per capita vem crescendo. Desde 1970 a população brasileira aumentou 2,2 vezes, enquanto consumimos 3,4 vezes mais em kWh. O consumo de energia pode refletir tanto o grau de industrialização de um país como um grau de desenvolvimento e bem estar da sua população em termos médios. O consumo de energia nos países mais industrializados é aproximadamente 88 vezes superior ao consumo dos países menos desenvolvidos.