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Guerras bizantino-árabes
As guerras bizantino-árabes foram uma série de conflitos armados entre os califados árabes e o Império Bizantino (ou Império Romano do Oriente) que ocorreram entre os séculos VII e XII. Foram iniciadas durante as primeiras conquistas muçulmanas do expansionismo dos califados Ortodoxo e Omíada e continuaram na forma de disputas fronteiriças persistentes até ao início das Cruzadas. Em consequência destas guerras, os Bizantinos, a quem os Árabes chamavam Rûm ou Rumes (Romanos), perderam uma parte considerável do seu império, nomeadamente todos os territórios do Levante e Norte de África e inclusivamente uma parte considerável da Anatólia. A capital bizantina, Constantinopla chegou a ser cercada em duas ocasiões, a primeira em 674 e a segunda em 717.

O conflito inicial ocorreu entre 634 e 718, terminando no segundo cerco árabe a Constantinopla, que marcou a rápida expansão árabe na Anatólia. No entanto, a região continuou a ser ocasionalmente fustigada por razias árabes e os conflitos reacenderam-se no final do , continuando nos séculos seguintes e só terminando em 1169. A ocupação do sul de Itália pelos Abássidas no e X não teve tanto êxito como a da ocupação da Sicília.

Durante a dinastia macedónica, entre os séculos IX e XI, os Bizantinos recuperaram territórios no Levante, chegando os exércitos bizantinos a ameaçar a reconquista de Jerusalém. O Emirado de Alepo e os estados vizinhos tornaram-se nessa altura vassalos dos Bizantinos. A maior ameaça a leste era então o Califado Fatímida do Egito, o que só mudaria com a ascensão dos Turcos seljúcidas e da criação do Sultanato de Rum por estes, que conquistou os territórios que tinham sido recuperados e expandiu os territórios abássidas até interior da Anatólia.


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