O contágio com VHC é feito através de contacto sanguíneo, associado sobretudo ao uso de
seringas, material médico mal
esterilizado e
transfusões sanguíneas. Estima-se que em todo o mundo sejam afectadas pela 130 a 170 milhões de pessoas. A existência da foi proposta durante a década de 1970 e demonstrada em 1989. A doença afecta apenas o ser humano e os
chimpanzés.
O vírus permanece no fígado em cerca de 85% dos casos de infecção. Esta infecção crónica pode ser tratada com medicação: a terapia convencional consiste numa combinação de
peginterferona e
ribavirina, os quais podem ser complementados com
boceprevir ou
telaprevir em determinados casos. A taxa de sucesso do tratamento situa-se entre os 50 e 80%. Os indivíduos que desenvolvam cirrose ou cancro do fígado podem vir a necessitar de um
transplante de fígado. A é a principal causa de transplantes de fígado, embora o vírus normalmente se volte a manifestar mesmo depois do transplante. Não existe ainda uma vacina eficaz contra a doença.