A heráldica eclesiástica difere notavelmente das outras heráldicas no uso da insígnia especial em torno do
escudo para indicar a posição em uma igreja ou denominação, um exemplo disso é o emblema na
coroa, onde é utilizado um chapéu de abas largas, geralmente o
galero romano. A cor e ornamentação deste chapéu indica sua posição.
Cardeais são famosos pelo uso do "chapéu vermelho", mas outras posições e outras igrejas possuem diferentes cores de chapéu, como o preto para o clero comum e verde para bispos, normalmente com um número maior de borlas conforme vai aumentando o posto dentro da igreja.
Outras insígnias incluem a
cruz,
mitra e o
báculo processionais. Tradições orientais favorecem o uso de um estilo próprio de chapelaria e báculo e a utilização do manto ou capa em vez do chapéu eclesiástico. O
lema e certas formas de escudos são mais comuns na heráldica eclesiástica, enquanto os
suportes e
timbre são menos comuns. Os
brasões dos Papas possuem suas próprias regras heráldicas, principalmente no que se diz respeito a
tiara papal,
as chaves de são Pedro e ao
umbráculo. O
Papa Bento XVI substituiu o uso da
tiara papal em seu brasão por uma
mitra. Ele foi o primeiro Papa a fazê-lo, apesar do fato de que o
Papa Paulo VI foi o último papa a ser
coroado com a tiara. Os brasões de instituições têm pequenas diferenças de uso, usando a mitra e báculo mais frequentemente do que é encontrado nos brasões pessoais, embora haja uma grande variação nos usos por diferentes igrejas. Os brasões utilizados pelas organizações são chamadas de brasões impessoais ou corporativos.