As
igrejas nacionais em Roma são instituições religiosas — hospitais, hospedagens e
igrejas propriamente ditas— fundadas durante a
Idade Média para dar assistência a
peregrinos de certas "nações" ou "povos". Estas instituições são geralmente organizadas como
confraternidades e fundeadas através da caridade e heranças de ricos benfeitores membros da comunidade nacional. É bastante comum que a igreja nacional esteja ligada às
scholae (ancestrais dos modernos
seminários) que formam novos
padres. Estas igrejas e suas riquezas eram um sinal da importância da nação e dos
prelados que a apoiavam. Até 1870, época da
unificação da Itália, estas igrejas nacionais também incluíam as igrejas das principais
cidades-estado italianas (atualmente chamadas de "igrejas regionais").
Muitas destas organizações, já sem função específica no século XIX, foram expropriadas por uma lei de 1873 que suprimiu as corporações religiosas. Mesmo assim, nas décadas seguintes, vários acordos que culminariam no
Tratado de Latrão levaram à devolução dos ativos confiscados das igrejas nacionais à
Igreja Católica Romana.