O
liberalismo social,
novo liberalismo,
liberalismo moderno,
liberalismo radical, é um desenvolvimento do
liberalismo no início do
século XX que, tal como outras formas de liberalismo, vê a
liberdade individual como um objectivo central. A diferença está no que se define por liberdade. Para o
liberalismo clássico, liberdade é a inexistência de compulsão e coerção nas relações entre os indivíduos, já para o liberalismo social a falta de oportunidades de emprego, educação, saúde etc. podem ser tão prejudiciais para a liberdade como a compulsão e coerção.
As ideias e partidos que adotam o liberalismo social são consideradas
centristas ou
centro-esquerda. Derivando disso, os liberais sociais encontram-se entre os mais fortes defensores dos
direitos humanos e das liberdades civis, embora combinando esta vertente com o apoio a uma economia em que o
estado desempenha essencialmente um papel de regulador e de garantidor do acesso à todos (independentemente da sua capacidade econômica), aos serviços públicos que asseguram os direitos sociais considerados fundamentais.
A palavra social é utilizada nesta versão do liberalismo com um duplo sentido. Um primeiro como forma de diferenciação dos grupos que defendem correntes do liberalismo como o liberalismo clássico, o
neoliberalismo e o
libertarianismo. Um segundo como forma de vincar os ideais progressistas ao nível da defesa das liberdades individuais e em oposição às ideias defendidas pelos partidos conservadores. O Liberalismo Social é uma filosofia política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais, em oposição à utilização da força para resolver as controvérsias políticas. Rejeitando quer a versão pura do
capitalismo, quer os elementos revolucionários da escola socialista, o liberalismo social coloca a sua ênfase nas
liberdades positivas, tendo como objetivo aumentar as liberdades dos desfavorecidos da sociedade.