O
marianismo, no sentido
sociológico, é compreendido como um estereótipo derivado do culto católico feito à
Virgem Maria, e aparece na
América Latina sobretudo, como "a outra face do
machismo". Segundo Evelyn Stevens,
- o marianismo é o culto da superioridade espiritual feminina, que considera as mulheres semidivinas, moralmente superiores e espiritualmente mais fortes do que os homens. Esta força espiritual engendra a abnegação, quer dizer, uma capacidade infinita de humildade e de sacrifício.
Segundo vários sociólogos, o marianismo é um "edifício secular de crenças e de práticas relativas à posição das mulheres na sociedade. O marianismo é tão presente como o machismo, mas ele é menos percebido pelos próprios latino-americanos, e ele é menos visível para os estrangeiros".