O termo
medicina alternativa ou
terapia alternativa é comumente usado para descrever práticas médicas diversas da medicina prioritariamente baseada em evidência. Ela difere também das medicinas antigas baseadas em tradição. O termo
alopatia, como é usualmente chamada a medicina convencional pelos homeopatas, refere-se ao aforismo de
Hipócrates (460-370 a.C.) da cura pelo contrário ("contraria contrariis curantur") e foi proposto por
Samuel Hahnemann (1755-1843), fundador da
homeopatia, em 1779, como uma oposição ao princípio de "cura pelo semelhante" da homeopatia, segundo ele, também estabelecido por Hipócrates. Retomando assim, a antiga discussão
galênico -
hipocrática da história da medicina.
A medicina alopática, hegemônica ou cosmopolita, como também é chamada progressivamente incorpora todas as descobertas que favorecem a manutenção e restauração da saúde. Assim, o que estiver validado, mesmo que não convencional na comunidade científica ou meio médico, com mais ou menos tempo, virá fazer parte do arsenal de diagnose e
terapia um bom exemplo desse processo é o desenvolvimento da
fitoterapia em relação a
indústria farmacêutica.
Alguns pesquisadores de
história da medicina e
sociologia médica indicam que uma definição mais adequada para a medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnose e terapia sem a apropriada validação científica, ou que sejam consideradas inacessíveis ao método científico experimental, o que neste último caso podem ocorrer, por mecanismos fisiológicos não conhecidos, nas práticas de cura via métodos metafísicos e espirituais, diferentemente das práticas médicas convencionais.