A
mortificação é vista pela
teologia católica como uma forma de
ascetismo, um meio de ajudar as pessoas a viver de forma virtuosa e santa. É uma antiga prática religiosa que consiste em realizar um
sacrifício mental ou físico por amor a
Deus com o objetivo de se unir à paixão e à cruz de
Jesus Cristo e, portanto, como meio de participação na
Redenção. Na
teologia protestante, a mortificação implica renúncia de desejos tipicamente relacionados à autossatisfação ("") e não se refere ao sacrifício físico.
O fundamento dogmático do oferecimento como vítima de
expiação pela
salvação das almas ou por qualquer outro motivo sobrenatural (p. ex.: reparar a glória de Deus ultrajada, liberar almas do purgatório ou atrair a misericórdia divina sobre uma alma determinada, etc.) está na
solidariedade sobrenatural, estabelecida por Deus entre todos os membros do
Corpo místico de Cristo, atuais ou em potência.