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Ocupação de Esmirna
A ocupação de Esmirna, importante cidade no Império Otomano (atual Izmir, na Turquia), foi realizada ao fim da Primeira Guerra Mundial por tropas gregas sob o comando do alto-comissário Aristidis Stergiadis, de acordo com o determinado pelo Armistício de Mudros. O armistício coordenou a partilha do Império Otomano entre as tropas aliadas.

A ocupação foi considerada por muitos como um dos catalisadores do movimento nacional turco; o processo foi muito controverso, já que a principal intenção dos Aliados era contrabalançar a expansão italiana na Anatólia, antes do desembarque italiano na costa sul. A expansão grega na província, no entanto, estava consistente com a Megali Idea ("Grande Ideia"), e aos poucos estabeleceu-se localmente um movimento nacional, que acabaria por evoluir para a criação da Grande Assembleia Nacional, alinhada com a Itália.

A ocupação grega de Esmirna foi um evento que teve um significado muito maior que apenas a sua importância militar. As concessões territoriais ocorridas durante este período com os cristãos gregos da Turquia foi apontada como a principal motivação para a inclusão no Tratado de Lausanne da cláusula que regulamentava a troca de populações entre os dois países, visando criar Estados etnicamente homogêneos.


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