A
psicologia cognitiva estuda a
cognição, os processos mentais que estão por detrás do
comportamento. É uma das disciplinas da
ciência cognitiva. Esta área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a
memória,
atenção,
percepção, representação de conhecimento,
raciocínio,
criatividade e resolução de problemas. Pode-se definir cognição como a capacidade para armazenar, transformar e aplicar o conhecimento, sendo um amplo leque de processos mentais.
Ao longo da história, filósofos, matemáticos, biólogos e outros pesquisadores se interessaram pelas capacidades mentais que os seres humanos possuem, constituindo várias teorias a respeito de porquê elas existem e como elas funcionam.
Platão e
Aristóteles, por exemplo, já teorizavam sobre o pensamento e a memória, partindo de sua base empírica. Assim, o problema do conhecimento humano sempre esteve intimamente relacionado com os temas estudados pela psicologia cognitiva.
A psicologia cognitiva é um dos mais recentes ramos da investigação em psicologia, tendo se desenvolvido como uma área separada desde os fins dos anos
1950 e princípios dos anos
1960. Pode-se dizer, entretanto, que foi desde a segunda metade do século XIX que as funções mentais humanas deixaram o terreno da filosofia e começaram a se tornar objeto legítimo de investigação científica. O termo começou a ser usado com a publicação do livro
Cognitive Psychology de Ulrich Neisser em
1967. No entanto a abordagem cognitiva foi divulgada por
Donald Broadbent no seu livro
Perception and Communication em
1958. Desde então o
paradigma dominante na área foi o do processamento de informação, modelo defendido por Broadbent. Neste quadro de pensamento, considera-se que os processos mentais são comparáveis a
software a ser executado num
computador que neste caso seria o
cérebro. As teorias do processamento de informação têm como base noções como: entrada; representação; computação ou processamento e saídas.