As
Revoluções de 1989,
Outono das Nações,
colapso do comunismo,
Revoluções do Leste Europeu ou
queda do comunismo são os nomes dados a uma onda revolucionária que varreu a
Europa Central e
Oriental no final de
1989, terminando na derrubada do
modelo soviético dos
Estados comunistas no espaço de poucos meses. Os nomes para esta série de eventos datam das
Revoluções de 1848, também conhecidas como "A Primavera das Nações".
Os eventos da revolução, sem derramamento de sangue, tiveram início na
Polônia, prosseguiram na
Hungria e, em seguida, levaram a uma onda de revoluções majoritariamente pacíficas na
Alemanha Oriental,
Tchecoslováquia e
Bulgária. A
Roménia foi o único país do
bloco do Leste que derrubou o regime comunista violentamente e executou o seu
chefe de Estado. Os
Protestos na Praça da Paz Celestial de 1989 não conseguiram mudanças políticas na
China. Na
Eslovénia, então parte da antiga
Iugoslávia, o mesmo processo teve início na Primavera de
1988, mas teve pouca influência sobre o desenvolvimento em outros países socialistas, com exceção de na vizinha
Croácia.
Os eventos subsequentes que continuaram em
1990 e
1991 são, por vezes, também referidos como uma parte das revoluções de 1989. A
Albânia e
Iugoslávia abandonaram o comunismo entre 1990 e 1991: a última, dividida em cinco estados sucessores em 1992. Eram eles:
Eslovênia,
Croácia,
República da Macedônia,
Bósnia e Herzegovina e
República Federal da Iugoslávia (incluindo
Sérvia e
Montenegro). A União Soviética foi
dissolvida até o final de 1991, resultando na
Rússia e 14 novas nações que declararam sua independência da União Soviética:
Armênia,
Azerbaijão,
Bielorrússia,
Cazaquistão,
Estônia,
Geórgia,
Letônia,
Lituânia,
Moldávia,
Quirguistão,
Tajiquistão,
Turquemenistão,
Ucrânia e
Uzbequistão. O impacto foi sentido em dezenas de países socialistas. O socialismo foi abandonado em países como a
Camboja,
Etiópia, e
Mongólia. O colapso do comunismo levaram os especialistas a declarar o fim da
Guerra Fria.