Sustentabilidade econômica é a capacidade de produção, distribuição e utilização equitativa das riquezas produzidas pelo homem. Relaciona-se com os demais conceitos que definem
desenvolvimento sustentável como
sustentabilidade ambiental, social e política, movimentando milhões de dólares no mundo inteiro.
Quando se fala em sustentabilidade, o conceito transporta-nos para ideias relacionadas com o
ambiente, qualquer que seja o contexto em que tal palavra é aplicada. Porém, e se atentarmos à origem da mesma, “sustentável” provém da palavra latina “sustinere”, e significa “manter vivo”, “defender". Este conceito, de interpretação dinâmica, teve várias versões ao longo dos anos, sendo o âmbito econômico, o que enquadrou a definição no ano de
1972, “restituir os recursos consumidos pelas organizações”.
A
ECO-92, que decorreu no Rio de Janeiro, em
1992, contextualizou a
sustentabilidade como um efeito sobre o futuro, por acções praticadas no presente, ou seja, “as consequências da economia têm efeito sobre futuras gerações”. Em
2002, em
Joanesburgo, durante a
Rio+10, foram-lhe conferidas três dimensões, que se mantém como a abordagem actual. Uma dimensão económica, uma social e outra ecológica, em que a econômica representa a abordagem central, seguindo-se concentricamente, a abordagem social e mais externamente, a ecológica, sendo esta a dimensão agregadora. A sustentabilidade adquiriu, assim, uma visão mais ampla do mundo, congregando duas grandes ideias: a sustentabilidade fraca e a sustentabilidade forte. A primeira representa a definição de sustentabilidade, defendida em 1972, em que a única preocupação é a de devolver o que se consumiu, em termos de recursos. A segunda, adapta o consumo a exigências mais amplas, relacionando-o com a manutenção dos recursos naturais, tendo efeitos de
externalidades, do ponto de vista econômico, sobre o
capital humano,
financeiro e o patrimônio ambiental.