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Terapia cognitiva
O termo terapia cognitiva pode designar em psicoterapia:
  • em sentido restrito a abordagem psicoterapêutica criada por Aaron Beck;
  • um grupo de abordagens que se baseiam no conceito de cognição, sobretudo a abordagem de Beck, a terapia racional-emotiva de Albert Ellis e o método de autoinstrução de Donald Meichenbaum.

No centro das terapias cognitivas se encontram as cognições. Cognições englobam atitudespensamentosvalores, juízos, e convicções. As terapias cognitivas partem do princípio de que a maneira como pensamos determina o modo como nos sentimos, nos comportamos e nossas reações corporais, e dão ênfase:

  • à tomada de consciência das próprias cognições;
  • à verificação de quão razoáveis, apropriadas ou realísticas tais cognições são;
  • à correção de cognições irracionais ou inapropriadas e
  • à transferência das cognições corrigidas na forma de comportamento

A esse processo dá-se o nome de reestruturação cognitiva. As terapias cognitivas destacam o processo ativo da construção da percepção: não a realidade objetiva, mas a visão subjetiva - os processos de seleção e de juízo da percepção - determinam de modo decisivo o comportamento. Essa visão fenomenológica aproxima as terapias cognitiva da psicologia humanista.


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Terapia cognitivo-comportamental
Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de psicoterapia que se baseia no conhecimento empírico da psicologia. Ela abrange métodos específicos e não-específicos (com relação aos transtornos mentais) que, com base em comprovado saber específico sobre os diferentes transtornos e em conhecimento psicológico a respeito da maneira como seres humanos modificam seus pensamentosemoções e comportamentos, têm por fim uma melhora sistemática dos problemas tratados.

Tais técnicas perseguem objetivos concretos e operacionalizados (ou seja, claramente definidos e observáveis) nos diferentes níveis do comportamento e da experiência pessoal (al. Erleben) e são guiadas tanto (1) pelo diagnóstico específico do transtorno mental como (2) por uma análise do problema individual (ou seja, uma descrição das particularidades do paciente; ver mais abaixo). Nesse contexto representa um papel importante uma análise aprofundada dos fatores de vulnerabilidade (predisposições), dos fatores desencadeadores e mantenedores do problema (ver abaixo). A combinação dessas duas vias permite atingir um relativo equilíbrio entre o método padronizado (determinado pelo diagnóstico) e as características individuais do paciente (que determinam a análise do problema). A terapia cognitivo-comportamental encontra-se em constante desenvolvimento e exige de si mesma uma comprovação empírica da sua efetividade.

A terapia cognitivo-comportamental possui tanto técnicas da terapia cognitiva como da terapia comportamental, tendo demonstrado ser uma das técnicas mais eficazes no tratamento de vários transtornos como depressão e esquizofrenias.


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