A
indústria no Brasil é nova comparada à de outros países, mas teve seus primeiros passos já no
período colonial. Levou-se um certo tempo, porém, para crescer satisfatoriamente no início do
século XIX através de investimentos autônomos estimulados pelo
período monárquico e principalmente para se solidificar e se estruturar a partir da década de 1930, com as medidas políticas dos governos de
Getúlio Vargas e
Juscelino Kubitschek. Hoje, o país é considerado um dos países subdesenvolvidos mais industrializados do mundo e ocupa o décimo quinto lugar no segmento em escala global.
Os esforços do passado criaram uma intensificação na indústria brasileira, que possui um enorme e variado parque industrial produzindo
bens de consumo e até mesmo
tecnologia de ponta. Os principais tipos de indústrias no Brasil são as
automobilísticas,
petroquímicas, de produtos
químicos, alimentares, de
minerais não metálicos,
soja,
têxtil, de
vestuário,
metalúrgica,
mecânica, etc. No Brasil, as áreas de
comércio, serviço público, profissionais liberais,
educação, serviços bancários, de
comunicação, de
transporte e outras estão diretamente ligadas à indústria. Mas ao mesmo tempo em que cresce a industrialização, crescem seus
impactos ambientais, produzindo muita
poluição, destruição de
ecossistemas e declínio da
biodiversidade nacional. Já existem políticas públicas para combate e minimização desses impactos, cresce a conscientização ecológica mesmo entre o empresariado e têm sido observados alguns progressos práticos neste sentido, mas ainda há muito por fazer neste campo.
A industrialização no Brasil, no entanto, nunca ocorreu a nível nacional. O parque industrial brasileiro atualmente está concentrado sobretudo nos estados do Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, embora a dispersão da infra-estrutura de transportes, energia e comunicação tenha se espalhado espacialmente nas últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados. Essa desconcentração é uma das características atuais da industrialização brasileira contemporânea: segundo o
IBGE, a concentração no Sudeste baixou para 48% das indústrias.