O desastre é o pior acidente nuclear da história em termos de custo e de mortes resultantes, além de ser um dos dois únicos classificados como um evento de nível 7 (classificação máxima) na
Escala Internacional de Acidentes Nucleares (sendo o outro o
Acidente nuclear de Fukushima I, no
Japão, em 2011). A batalha para conter a contaminação radioativa e evitar uma catástrofe maior envolveu mais de 500 mil trabalhadores e um custo estimado de 18 bilhões de
rublos. Durante o acidente em si, 31 pessoas morreram e longos efeitos a longo prazo, como
câncer e deformidades ainda estão sendo contabilizados.
O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear
soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países de
Rússia,
Ucrânia e
Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobil. É difícil dizer com precisão o número de mortes causadas pelos eventos de Chernobil, devido às mortes esperadas por
câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da
Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com
câncer de tireoide – e estimou que cerca de 4000 pessoas morrerão de doenças relacionadas com o acidente. O
Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo.