Em 1933, com a
ascensão dos nazistas ao poder alemão, começaram a ocorrer manifestações
antissemitas, o que fez com que a família de Frank, dentre muitas outras, temessem o que aconteceria com eles desde então. No ano seguinte, mudaram-se para Amsterdã, onde viveram uma vida normal por seis anos, sobrevivendo com as empresas do pai de Anne. Em 1940, quando os nazistas invadiram os Países Baixos, a
população judaica foi perseguida e proibida de frequentar diversos locais. Dois anos depois, a família decidiu se esconder em cômodos secretos de um edifício comercial; dividindo-o com mais quatro pessoas. Próximo do fim da guerra, o grupo foi traído misteriosamente e transportados para
campos de concentração. Anne e sua irmã,
Margot Frank, foram levadas até o de
Bergen-Belsen, onde morreram, provavelmente, de
tifo epidêmico, num dia desconhecido de fevereiro de 1945.
Com o fim da guerra, o único sobrevivente foi o pai de Anne,
Otto Frank, que retornou a Amsterdã e descobriu que o diário da filha havia sido salvo por
Miep Gies, a mesma que o ajudou escondendo a família em um edifício. Após muito esforço, seu pai conseguiu publicar o diário, e, desde então, é um dos livros mais traduzidos do mundo. Foi lançado também um
filme biográfico da adolescente, sob o título
The Diary of Anne Frank (1959). Aclamado pela crítica, foi vencedor de três
Oscars. O museu,
Casa de Anne Frank, foi inaugurado em 3 de maio de 1960, e em 2013 e 2014 atraiu mais de 1.2 milhões de visitantes. Anne também foi imortalizada com uma estátua de cera no
Museu Madame Tussauds, além de ter sido considerada pela revista
Time um ícone do último século.