Figura de destaque e promotor do
Estado Novo (1933–1974) e da sua organização política, a
União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal como de forma ditatorial entre 1932 e 1933 e, como
Presidente do Conselho de Ministros entre 1933 e 1968. Os autoritarismos e nacionalismos que surgiam na Europa foram uma fonte de inspiração para Salazar em duas frentes complementares: a da propaganda e a da repressão. Com a criação da
Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores
FNAT e da
Mocidade Portuguesa, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa ao estilo do
fascismo, enquanto que a sua polícia política (
PVDE, posteriormente
PIDE e mais tarde ainda
DGS), em conjunto com a
Legião Portuguesa, combatiam os opositores do regime que, eram julgados em tribunais especiais (
Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, Tribunais Plenários).