Félix II é geralmente considerado um
antipapa devido a controvérsias em sua eleição e papado, tendo sido colocado no trono papal em
356, quando o
Papa Libério foi banido pelo imperador
Constâncio II por se recusar a subscrever a sentença de condenação contra
Atanásio de Alexandria. A eleição de Félix opunha-se aos desejos do clero e do povo, e a cerimônia da sua consagração foi oficiada por religiosos da corte.
Em
357, sob pedido urgente de um grupo influente de nobres romanas,
Constâncio II concordou libertar
Libério com a condição de que este assinasse o credo semi-Ariano em detrimento do
Credo de Niceia.
Constâncio II ainda tentou a partilha do poder papal por
Libério e Félix II, mas
Libério, ao entrar em
Roma no ano seguinte, foi recebido por todas as classes com tanto entusiasmo que Félix se sentiu forçado a sair imediatamente de Roma.
Quanto ao resto da sua vida, pouco se sabe e os relatos são contraditórios. No entanto, teria passado os últimos anos da sua vida na sua propriedade próxima do Porto (atual Fiumicino). Morreu em
365 e, apesar de não se conseguir determinar a razão, foi incluído na lista de mártires, celebrado a
22 de Julho.