Aquenáton, conhecido antes do quinto ano de seu reinado como
Amenófis IV ou em egípcio antigo
Amenhotep IV, foi
Faraó da
XVIII dinastia do Egito que reinou por dezessete anos e morreu em 1336 ou 1334 a.C. Ele é principalmente lembrado por abandonar o tradicional politeísmo egípcio e introduzir uma adoração centrada em um único deus,
Aton, que é as vezes descrita como
monoteista ou
henoteista. Inscrições antigas ligam Aton ao Sol comparado às estrelas, com a línguagem oficial posterior evitando chamá-lo de um deus, dando a
deidade solar um
status acima dos meros deuses.
Aquenáton tentou distanciar-se do
panteão egípcio, porém no final isso não foi aceito. A religião tradicional foi gradualmente restaurada após sua morte. Alguns anos depois, os posteriores faraós da XVIII dinastia, que não tinham direitos claros a sucessão, descreditaram Aquenáton e seus sucessores imediatos, referindo-se a ele como "o inimigo" em registros históricos.
Ele se perdeu da história até que
Amarna, local de sua cidade Aquetaton, foi descoberta no século XIX. Escavações iniciais por
Flinders Petrie em Amarna iniciaram um interesse no faraó, cuja tumba foi desenterrada em 1907 em escavação de
Edward R. Ayrton. O interesse em Aquenáton aumentou depois da descoberta da tumba do faraó
Tutancâmon no
Vale dos Reis, que provou-se ser filho de Aquenáton em um teste de DNA realizado em 2010. Acredita-se que uma múmia encontrada em
KV55 em 1907 seja dele. Entretanto, se tem certeza de que essa múmia e Tutancâmon são relacionados.