Localizado na periferia sudeste do Sacro Império Romano, que limita no
Reino da Hungria além do rio Leitha. No sul foi confinado pelo Ducado de Estíria, com a borda na histórica passagem Semmering, enquanto no norte da Floresta da Boêmia e do rio Thaya marcava a fronteira com a
Boêmia e
Morávia. No oeste, a parte da Alta Áustria limitava-se ao
ducado da Baviera, através do qual o histórico
Innviertel (tradicional região austríaca) pertencia aos duques da Baviera até o tratado de
Teschen de
1779, bem como sobre o
arcebispado de Salzburgo na região de
Salzkammergut.
O arquiduque
Frederico V já havia promovido a ascensão da dinastia de Habsburgo em dimensões europeias com o arranjo do casamento entre seu filho
Maximiliano e
Maria Valois, herdeira de
Borgonha em
1477. Depois que filho de Maximiliano, Filipe (cognominado de
o Belo), ter se casado em
1496 com
Joana I de Castela, seu filho
Carlos V poderia ganhar uma herança
ao qual o sol nunca se põe. No entanto, seu irmão mais jovem
Fernando I reivindicou seus direitos e se tornou o arquiduque da Áustria em
1521. No mesmo ano se casou com a princesa
Ana da Boêmia e Hungria, e após a morte de se cunhado
Luís II da Hungria, herdou dois reinos em
1526. Fernando tornou-se
rei dos Romanos a partir de
1531, sendo o progenitor do ramo austríaco da
casa de Habsburgo (
Habsburgo-Lorena de
1745 por diante), que, como arquiduques da Áustria,
reis da Boêmia e
Hungria, governou o Sacro Império até sua dissolução em
1806.