Auschwitz é o nome de uma rede de
campos de concentração localizados no sul da
Polônia operados pelo
Terceiro Reich nas áreas polonesas anexadas pela
Alemanha Nazista, maior símbolo do
Holocausto perpetrado pelo
nazismo durante a
Segunda Guerra Mundial. A partir de 1940, o governo de
Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um
campo de extermínio nesta área. A razão direta para sua construção foi o fato de que as prisões em massa de
judeus, especialmente poloneses, por toda a
Europa que ia sendo conquistada pelas tropas nazistas, excediam em grande número a capacidade das prisões convencionais até então existentes. Ele foi o maior dos campos de concentração nazistas, consistindo de Auschwitz I (
Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites.
Por um longo tempo, Auschwitz era o nome
alemão dado a
Oswiecim, na
Baixa Polônia, a cidade em volta da qual os campos eram localizados. Ele tornou-se novamente oficial após a
invasão da Polônia pela Alemanha em setembro de 1939. "Birkenau", a tradução alemã para
Brzezinka (
floresta de
bétulas), referia-se originalmente a uma pequena
vila polonesa que foi destruída para que o campo pudesse ser construído.
Em 27 de abril de 1940,
Heinrich Himmler, o
Reichsführer da SS, deu ordens para que a área dos antigos alojamentos da
artilharia do exército, no local agora oficialmente nominado Auschwitz, ex-Oswiecim, fosse transformada em campos de concentração.No complexo construído, Auschwitz II–Birkenau foi designado por ele como campo de extermínio e o lugar para a
Solução Final dos
judeus. Entre o começo de 1942 e o fim de 1944, trens transportaram judeus de toda a
Europa ocupada para as
câmaras de gás do campo. O primeiro comandante,
Rudolf Höss, testemunhou depois da guerra, no
Julgamento de Nuremberg, que mais de três milhões de pessoas haviam morrido ali, 2.500.000 gaseificadas e 500.000 de fome e doenças. Hoje em dia os números mais aceitos são em torno de 1,3 milhão, sendo 90% deles de judeus. Outros deportados para Auschwitz e executados foram 150 mil poloneses, 23 mil ciganos romenos, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos, cerca de 400
Testemunhas de Jeová e dezenas de milhares de pessoas de diversas nacionalidades. Aqueles que não eram executados nas câmaras de gás morriam de fome, doenças infecciosas, trabalhos forçados, execuções individuais ou experiências médicas.