O
balão de ar quente é o mais velho veículo aéreo da história da humanidade. O primeiro voo controlado de um balão de ar quente foi levado a cabo pelos franceses
Jean-François Pilâtre de Rozier e
François Laurent d'Arlandes no dia 21 de Novembro de 1783, em Paris, num balão criado pelos irmãos Montgolfier.
É um
aerostato que consiste num grande compartimento denominado envelope, que sustem o ar quente no seu interior. Por baixo do envelope, suspenso, encontra-se o cesto (em voos de longa distância ou de grande altitude, o cesto pode ser substituído por uma cápsula), que serve para carregar
tripulantes e diversos materiais. Entre ambos, é instalado um ou mais aparelhos frequentemente referidos como "queimadores", que fazem uso de
botijas de
gás propano, aquecendo o gás acima dos 100
graus centígrados, para produzir uma fonte de calor ou uma
chama, que enche o envelope com uma quantidade de gás mais quente e leve que o ar frio no exterior, o que permite ao aparelho ficar mais leve que o ar.
Assim como qualquer
aeronave, os balões de ar quente não podem voar para além da
atmosfera. Diferentes dos
balões a gás, o envelope não tem que ficar selado em baixo. Na actualidade, em desportos de balões de ar quente, o envelope é feito de
nylon e, na extremidade próxima ao queimador, é feito de um material à prova de incêndio como, por exemplo, o nomex.