Bandorá (; ) é atualmente uma área suburbana na costa noroeste de
Bombaim, na
Índia, que durante o foi uma
possessão portuguesa. O território passou para posse portuguesa na sequência da assinatura do
Tratado de Baçaim, entre o
Sultanato de Guzarate e as forças portuguesas lideradas pelo governador-geral
Nuno da Cunha e Diogo da Silveira. Em 1661, quando casou com
Catarina de Bragança, a ilha de Bombaim foi oferecida a Inglaterra como parte do dote. No entanto, a ilha de
Salsete, onde se encontra Bandorá, não foi incluída no tratado e permaneceu na posse portuguesa.
Os
jesuítas controlaram a ilha até 1739, ano em que perante a ameaça de uma invasão, apelaram aos ingleses por apoio militar. Apesar do protesto dos jesuítas, o exército inglês destruiu grande parte dos edifícios jesuítas na região de modo a impedir o seu uso pelos
maratas, os quais conquistaram e governaram a região durante as duas décadas seguintes. Com a assinatura do Tratado de Surat em 1775, Bandorá passou a fazer parte do
Império Britânico, embora tenha novamente passado para a posse dos maratas em 1779 durante a
Primeira Guerra Anglo-Marata. Passaria novamente para a posse inglesa com a assinatura do Tratado de Baçaim de 1802, até à independência do território indiano em 1947.