Especificamente classificada pela
UNESCO, catalogada e preservada como
Património Mundial da Humanidade, a Basílica de São Pedro foi considerada o maior projeto arquitectónico da sua época e continua a ser um dos monumentos mais visitados e celebrados do mundo. Foi provado que sob o altar da basílica está enterrado
São Pedro (de onde provém o nome da basílica) um dos
doze apóstolos de
Jesus e o primeiro
Papa e, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal. Por esta razão, muitos Papas, começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local. Sempre existiu um templo dedicado a São Pedro em seu túmulo, inicialmente extremamente simples, com o passar do tempo, os devotos foram aumentando o santuário, culminando na atual basílica. A construção do atual edifício, no local da
antiga basílica erguida pelo imperador
Constantino, começou em 18 de abril de 1506 e foi concluída em 18 de novembro de 1626, sendo consagrada imediatamente pelo
Papa Urbano VIII. A basílica é um famoso local de
peregrinação, pelas suas funções litúrgicas e associações históricas e uma das
sete igrejas de peregrinação de Roma.
A Basílica de São Pedro é uma das quatro
basílicas patriarcais de Roma, sendo as outras a
Basílica de São João de Latrão,
Santa Maria Maior e
São Paulo Extramuros. Contrariamente à crença popular, São Pedro não é uma
catedral, uma vez que não é a sede de um
bispo. Embora a Basílica de São Pedro não seja a sede oficial do Papado (que fica na Basílica de São João de Latrão), certamente é a principal igreja que conta com a participação do Papa, pois a maioria das cerimónias papais são lá realizadas devido às suas dimensões, à proximidade com a residência do Papa, e a localização privilegiada no Vaticano.