A
Batalha da Normandia, cujo
nome de código era
Operação Overlord, foi a invasão das forças dos
Estados Unidos,
Reino Unido,
França Livre e aliados na
França ocupada pelos
alemães na
Segunda Guerra Mundial em
1944. Foi uma decisão política para manter a liberdade na
Europa, ocorrida depois da derrota alemã para o
Exército Vermelho, na famosa
Batalha de Stalingrado. Setenta anos mais tarde, a invasão da
Normandia continua sendo a maior invasão marítima da história, com quase três milhões de soldados a terem cruzado o
Canal da Mancha, partindo de vários
portos e campos de aviação na
Inglaterra, com destino à Normandia, na França ocupada.
Os primeiros planos da invasão aliada a França começaram a ser discutidos num encontro de
Winston Churchill com o presidente norte-americano
Franklin D. Roosevelt em
Casablanca, em Janeiro de
1943. Neste encontro, chegaram à conclusão que ainda não havia condições para um desembarque na França, mas ficou decidido que o tenente-general inglês Frederick Morgan seria encarregado da elaboração de um plano de assalto detalhado. Em Agosto de 1943, numa nova conferência de líderes aliados no
Quebec, Morgan apresentou o plano de invasão da Normandia: um documento com o nome de código de Operação Overlord, que previa um desembarque em Maio de 1944.
Em Dezembro de 1943, o general norte-americano
Dwight Eisenhower é nomeado comandante supremo da Força Expedicionária Aliada. Fica também definido que a frente de desembarque teria mais de 80 quilómetros e que o ataque seria feito entre
Cherbourg e a foz do rio Sena. Os múltiplos contratempos da operação ditaram que fosse adiada para junho, uma vez que os aliados precisavam de mais tempo para construir mais lanchas de desembarque.