O
Boeing 777 é uma
aeronave widebody bimotor turbofan desenvolvida e fabricada pela
Boeing. É a maior aeronave bimotora do mundo, com capacidade de 314 a 550 passageiros, divididos de 1 a 3 classes, com um alcance de 5 235 a 9 380
milhas náuticas (9 695 a 17 372
quilômetros). Comumente referido como o
Triple Seven, suas características incluem o maior motor
turbofan do mundo, seis rodas em cada
trem de pouso principal, seção transversal da fuselagem totalmente circular, e um cone de cauda em formato de lâmina. Desenvolvido em parceria com oito linhas aéreas, o 777 foi projetado para substituir os mais antigos aviões
widebody. O 777 foi a primeira aeronave comercial produzida pela Boeing equipada com o sistema
fly-by-wire, permitindo controles mediados por computador.
O 777 entrou em serviço com a
United Airlines em 7 de junho de 1995. Até maio de 2015, 60 companhias aéreas haviam encomendado 1 852 aeronaves, com 1 304 entregas. A variante mais comum e bem sucedida é o 777-300ER com 786 encomendas. A
Emirates opera a maior frota de 777, com 138 aeronaves. O 777 foi envolvido em cinco acidentes com perda total, sendo o
voo Asiana Airlines 214, em julho de 2013, o primeiro acidente fatal da aeronave.
Atualmente, o 777 é um dos modelos mais vendidos da Boeing. As companhias aéreas adquiriram a aeronave como uma alternativa eficiente em termos de combustível a outros jatos
widebody e tem sido cada vez mais implantado em rotas de longo curso, principalmente as transoceânicas. As aeronaves concorrentes são o
Airbus A330, o
Airbus A350 XWB, o
Airbus A340 e o
McDonnell Douglas MD-11. O
Boeing 787 Dreamliner, que entrou em serviço em 2011, apresenta um
design semelhante ao do 777. Em novembro de 2013, a Boeing anunciou o desenvolvimento de novas variantes, o 777-8X e 777-9X, chamadas coletivamente de 777X, que apresentaram novidades como asas compostas, motores GE9X e outras tecnologias desenvolvidas também para o 787. A série 777X está prevista para entrar em serviço até 2020.