O
Reino do Brasil desmembrou-se do
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves com sua
Independência, a
7 de setembro de
1822, proclamada por
D. Pedro de Alcântara de Bragança, que antes da independência era o herdeiro do trono como
Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. O
Reino do Brasil, independente em 1822, e, por conseguinte, desmembrado do
império ultramarino português, torna-se Império do Brasil em 12 de outubro de 1822, com a coroação do
imperador D. Pedro I, confirmado em 25 de março de 1824, com a outorga da
Constituição brasileira de 1824. D. Pedro I
abdicou do trono imperial do Brasil em 7 de abril de 1831 e imediatamente partiu para a Europa para se envolver na
Guerra Civil Portuguesa.
O sucessor de D. Pedro I era seu filho,
D. Pedro II, com 5 anos de idade na época da abdicação, por isso foi instalada uma
regência. O vácuo de poder resultante da ausência da decisão do monarca como o árbitro final em disputas políticas levou a rebeliões regionais entre facções locais, diminuídas após
a declaração de maioridade de
D. Pedro II. Ao herdar um império à beira da desintegração, D. Pedro II, uma vez declarado maior de idade, conseguiu trazer paz e estabilidade ao país, que se tornou uma potência internacional emergente. O Brasil saiu vitorioso de três conflitos internacionais (a
Guerra do Prata, a
Guerra do Uruguai e a
Guerra do Paraguai) e prevaleceu em várias outras disputas internacionais e conflitos internos durante o governo do
segundo reinado. Com o desenvolvimento econômico veio também um fluxo de
imigração de europeus e a
escravidão foi restringida por sucessivas legislações até à
sua abolição definitiva, em 1888.