Durante o seu reinado, o
Império Russo se expandiu, melhorou a sua administração e continuou a modernizar-se. O reinado de Catarina revitalizou a Rússia, que cresceu com ainda mais força e tornou-se conhecida como uma das maiores potências europeias. Os seus sucessos dentro da complexa política externa e as suas represálias por vezes brutas aos movimentos revolucionários (mais notavelmente na Rebelião
Pugachev) complementaram a sua caótica vida privada. Causava escândalo frequentemente, dada a sua tendência para relações que espalhavam rumores por todas as cortes europeias.
Catarina subiu ao poder supostamente após uma conspiração por ela mesma elaborada que depôs o seu marido, o czar
Pedro III, e o seu reinado foi o apogeu da
nobreza russa. Pedro III, sob pressão da mesma nobreza, tinha já aumentado a autoridade dos grandes proprietários de terra nos seus
mujique e
servos. Apesar dos deveres impostos nos nobres pelo primeiro modernizador proeminente da Rússia, o czar
Pedro I, e apesar das amizades de Catarina com os intelectuais do
iluminismo na
Europa Ocidental (em particular
Denis Diderot,
Voltaire e
Montesquieu), a imperatriz não considerava prático melhorar as condições de vida dos seus súbditos mais pobres que continuavam a ser ostracizados (por exemplo) por
conscrição militar. As distinções entre os direitos dos camponeses nos estados
votchine e
pomestie desapareceram virtualmente na lei e na prática durante o seu reinado.