Possui um formato arredondado e uma superfície escura cheia de crateras. É constituído possivelmente por um núcleo rochoso circundado por um manto de gelo. Sua superfície, conforme anteriormente observado pelo
Telescópio Espacial Hubble, apresenta regiões mais escuras, além de locais de brilho proeminente, de natureza ainda desconhecida. O planeta anão possui uma tênue
atmosfera formada sobretudo por vapor de
água que
sublima e deixa a superfície. Ceres é possivelmente um
planetesimal remanescente do período de
formação e evolução do
Sistema Solar. Atualmente aparenta ser geologicamente inerte.
Em 2007, foi lançada a sonda
Dawn, da
NASA, que fez uma passagem por
Vesta e entrou em órbita ao redor de Ceres em 6 de março de 2015. Fotografias de resolução não obtida anteriormente foram tiradas a partir de janeiro de 2015 conforme a
Dawn se aproximou de Ceres, revelando uma superfície coberta de crateras. Um
ponto brilhante visto anteriormente em imagens do Telescópio Espacial Hubble foi observado como duas formações distintas de alto
albedo no interior de uma cratera, consistentes com material reflexivo contendo gelo ou sais. Foi iniciamente especulado que esses pontos teriam origem
criovulcânica, mas isso foi considerado improvável.