O
Dalai Lama é o título de uma linhagem de líderes religiosos da escola
Gelug do
budismo tibetano, em se tratando de um
monge e
lama, é reconhecido por todas as escolas do budismo tibetano. Também foram os líderes políticos do
Tibete entre os
século XVII até
1959, residindo em
Lhasa. O Dalai Lama é também o líder oficial do governo tibetano em exílio, ou
Administração Central Tibetana. "Lama" é um termo geral que se refere aos mestres budistas tibetanos. O atual Dalai Lama é muitas vezes chamado de "
Sua Santidade" por ocidentais, embora este pronome de tratamento não exista no tibetano, não se tratando de uma tradução. Tibetanos podem referir-se a ele através de
epítetos tais como
Gyawa Rinpoche que significa "grande protetor", ou
Yeshe Norbu, a "grande joia".
Acredita-se que o Dalai Lama seja a
reencarnação de uma longa linha de
tulkus, que optaram pela reencarnação, a fim de esclarecer a humanidade. O Dalai Lama é muitas vezes considerado o chefe da Escola Gelug, mas esta posição oficialmente pertence ao Ganden Tripa, que é uma posição temporária nomeada pelo Dalai Lama (que, na prática, exerce mais influência). Pode-se considerar que Sua Santidade é o "rei" do Tibet, que foi durante muito tempo um Estado governado por líderes religiosos que no ocidente são chamados de teocráticos, o termo não é exato porque no Budismo não há a figura de um único Deus criador.
Dalai significa "Oceano" em
mongol e "Lama" é a palavra tibetana para
mestre, guru, e várias vezes referido por "Oceano de Sabedoria", um título dado pelo regime mongoliano a Altan Khan e agora aplicado a cada encarnação na sua linhagem. Os Dalai Lama são mostrados como sendo a manifestação de
Avalokiteshvara, o
Bodhisattva da Compaixão, cujo nome é
Chenrezig em tibetano. Após a morte do Dalai Lama, uma pesquisa é instituída pelos seus discípulos para descobrir o seu renascimento, ou
tulku.