Javé — também é utilizado a forma
Jeová (
que foi formulado por modernistas por volta do século XIV) e é uma adaptação de Javé (
YAHWEH) — é um dos
nomes de Deus na
Bíblia. A palavra
Javé é uma convenção acadêmica para o hebraico יהוה, transcrito em letras romanas como
YHWH, e conhecido como o
Tetragrama, cuja pronuncia e escrita correta são desconhecidas, as traduções do tetragrama de hoje (
destacando-se Javé) são errôneas pelo fato de não se conhecer a correta tradução do tetragrama YHWH. O significado mais provável de seu nome seria "aquele que traz à existência tudo que existe", porém existem diversas teorias e nenhuma é tida como conclusiva.
A Bíblia descreve Javé (
YHWH) como o Deus que
libertou Israel do Egito, e deu os
Dez Mandamentos. "
Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: 'Eu sou teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa de servidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:1-3 - Sociedade Bíblica Britânica) ,e afirma que Javé se revelou a Israel como um Deus que não permitiria que seu povo fizesse ídolos ou venerasse outros deuses: ”Eu sou o meu nome: a minha glória não a darei a outrem, nem o meu louvor às imagens esculpidas” (Isaías, 42:8 - Sociedade Bíblica Britânica)
A história do surgimento do
monoteísmo israelita e da adoração à Javé tem sido alvo de estudos acadêmicos desde pelo menos o século XIX, e a obra
Prolegômenos à História de Israel, de
Julius Wellhausen; no século XX, uma obra formativa foi
Yahweh and the Gods of Canaan – An Historical Analysis of Two Contrasting Faiths (1968), de William F. Albright, que insistiu na diferenciação essencial de Javé dos outros deuses canaanitas já no início da história de Israel. No entanto, estudiosos do
antigo Oriente Médio têm visto, desde então, o culto a Javé como tendo surgido de um contexto
semítico ocidental e
canaanita.
Nomes teofóricos, nomes de divindades locais semelhantes a Javé, e evidências arqueológicas foram usadas, juntamente com as fontes bíblicas, para descrever as origens pré-israelistas da adoração à Javé , a relação de Javé com os deuses locais, e o modo com o qual a adoração à Javé evoluiu para o monoteísmo judaico.