Segundo dados da
UNESCO, em 2012, o
analfabetismo ainda afetava 8,7% da população (ou 13,9 milhões de pessoas). Além disso, de acordo com dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita pelo
IBGE, 18,3
os brasileiros eram classificados como
analfabetos funcionais em 2012. No entanto, o Instituto Paulo Montenegro, organização vinculada ao
IBOPE, estimou que cerca de 27
os brasileiros eram analfabetos funcionais em 2012. Estes índices, no entanto, variam muito . Segundos dados do IBGE, em 2011 o tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 25 anos foi, em média, de 7,4 anos. A qualidade geral do sistema educacional brasileiro ainda apresenta resultados fracos. No
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2012, elaborado pela
OCDE, o país foi classificado nas posições 55ª em leitura, 58ª em matemática e 59ª em ciências, entre os 65 países avaliados pela pesquisa.
O
ensino superior começa com a
graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de
pós-graduação Stricto Sensu ou
Lato Sensu. Para frequentar uma instituição de ensino superior, é obrigatório, pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos ensinos
infantil,
fundamental e
médio, desde que o aluno não seja portador de nenhuma
deficiência, seja ela
física,
mental,
visual ou
auditiva. Outro requisito é ter um bom desempenho no
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma prova realizada pelo
Ministério da Educação, utilizada para avaliar a qualidade do ensino médio e cujo resultado serve de acesso a
universidades públicas através do
Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e do Sisutec. O Enem é o maior exame do país e o segundo maior do mundo, atrás somente do
vestibular da
China. Em 2012, cerca de 11,3% da população do país tinha nível superior.