Edward Burnett Tylor (
Londres,
2 de outubro de
1832 — Wellington,
2 de janeiro de
1917) foi um
antropólogo britânico. Era irmão do geólogo Alfred Tylor. Tylor filia-se à escola antropológica do
evolucionismo social. Considerado o pai do conceito moderno de
cultura, Tylor vê, porém, a cultura humana como única, pois defende que os diferentes povos sofreriam convergência de suas práticas culturais ao longo de seu desenvolvimento, ideia que não é consenso hoje em dia. Sua principal obra é
Primitive Culture (
1871).
Tylor é considerado um representante do
evolucionismo social. Em seus trabalhos
Cultura primitiva e
Antropologia, ele definiu o contexto do estudo científico da antropologia, baseado nas teorias uniformitárias de Charles Lyell. Ao contrário do que comumente se pensa, a obra de Charles Darwin não desempenhou grande influência no pensamento de Tylor, embora ele de fato tenha lido Darwin. Ele acreditava que existia uma base funcional para o desenvolvimento da sociedade e religião, que ele determinou ser universal.
Ele introduziu o termo
animismo (a fé na
alma individual ou
anima de todas as coisas e manifestações
naturais) no senso comum. Ele considerou animismo como o primeiro estágio de desenvolvimento de todas as
religiões.