Einsatzgruppen ("forças-tarefa" ou "grupos de intervenção" em
alemão; oficialmente
Einsatzgruppen der Sicherheitspolizei und des SD) eram unidades de polícia política militarizadas do
III Reich, criadas por ocasião da
Anschluss e encarregadas, após a invasão da Polônia (setembro de 1939), a
campanha dos Balcãs (1941) e, especialmente, após a
Operação Barbarossa (a invasão da União Soviética, em junho de 1941), do assassinato sistemático de opositores reais ou imaginários do regime
nazista.
Sob a direção do
Reichsführer-SS Heinrich Himmler e a supervisão do
SS Obergruppenführer Reinhard Heydrich, os
Einsatzgruppen operaram nos territórios ocupados pela Alemanha, na
Europa Oriental. Sua principal tarefa, de acordo com o general SS
Erich von dem Bach, no
Julgamento de Nuremberg, foi combater as
guerrilhas soviéticas em território ocupado. As missões dos
Einsatzgruppen foram sucessivamente a eliminação em massa de membros da
intelligentsia polonesa, bem como de pessoas
deficientes,
judeus e
ciganos. Estiveram muito envolvidos na
Shoah e no
Porajmos. Depois, a partir da ruptura do
pacto germano-soviético e da
invasão da União Soviética, em 22 de junho de 1941, passaram a eliminar também
prisioneiros de guerra e civis soviéticos,
partisans (qualificados pela SS como
sabotadores e
terroristas), funcionários soviéticos, incluindo os
comissários políticos e
comunistas em geral. Estima-se que, entre 1940 a 1943, os
Einsatzgruppen tenham assassinado mais de um milhão de pessoas, incluindo, a partir de 22 de junho de 1941, prisioneiros de guerra soviéticos.