Eisenhower entrou na corrida presidêncial como candidato republicano em 1952 e prometeu uma cruzada contra "comunismo, Coreia e corrupção." Ele derrotou o
Adlai Stevenson encerrando duas décadas de governos democratas. No primeiro ano como presidente, Eisenhower depôs o líder do Irã
num golpe de estado, e ameaçou usar de força nuclear contra a
China para encerrar a
Guerra da Coreia. No carater militar, ele focou sua atenção em expandir o arsenal atômico americano e não aumentou os fundos para as outras vertentes das Forças Armadas. O objetivo era manter a pressão sobre a
União Soviética e para reduzir o déficit do governo. Quando os soviéticos lançaram o satélite
Sputnik 1 em 1957, ele teve que tentar correr atrás na corrida espacial. Eisenhower forçou
Israel, o Reino Unido e a França para encerrar sua invasão ao Egito durante a
Guerra do Suez de 1956. Em 1958, ele enviou 15 mil soldados americanos para o Líbano para impedir que o governo pró-ocidente daquele país caisse em mãos de revolucionários aliados a
Nasser. No fim do seu mandato, seus esforços de ir para mesa de negociações com os Soviéticos caiu por terra por causa do
incidente com um avião U2 em 1960 quando um avião espião americano foi derrubado sobre a Rússia e o piloto foi capturado vivo.
No plano doméstico, ele ajudou a remover
Joseph McCarthy do poder mas deixou boa parte das questões políticas para o Vice-presidente
Richard Nixon. Ele era considerado um político
conservador que continuou com o "
New Deal", expandiu os
seguros sociais e lançou o chamado "
Interstate Highway System". Ele mandou tropas federais para
Little Rock,
Arkansas, pela primeira vez desde a
Reconstrução, para fazer valer as decisões da Suprema Corte sobre dessegregação racial em escolas públicas e acabou por assinar leis de direitos civil em 1957 e em 1960. Ele também implementou a dessegregação racial nas Forças Armadas e apontou cinco nomes para a Corte Suprema.