Elisá foi o filho de
Javã de acordo com o
livro de Gênesis (10:4) e com o
livro de Jasher rabínico medieval. No livro de
Jasher ele é citado como o ancestral de "Almanim", possivelmente uma referência às
tribos Germanicas (
Alamanos). Uma tradição mais antiga e comum refere-se a ele como um colonizador da Grécia , particularmente Elis no
Peloponeso. A
Septuaginta grega de Gênesis 10 lista
Elisa não apenas como o filho de Javã, mas também entre os filhos de
Jafé, possivelmente um erro do copista.
A
mitologia Lusitana afirma-o (sob o nome Lysias/Lísias) tradicionalmente e actualmente como um antepassado e predecessor de
Luso embora isto seja muito debatido. O
orador e
mitógrafo Português Padre
António Vieira refere-se a Elisá (sob o seu verdadeiro nome bíblico) como fundador e epónimo de
Lisboa e
Lusitânia (quando ele veio à
Ibéria com o seu tio
Túbal), assim como a origem do nome dos
mitológicos Elísios. Deve ser notado que esta ligação ibérica faria sentido se o seu irmão
Társis pode ser correctamente identificado como o fundador de
Tartessos na
Andaluzia, e assim ambos teriam vindo à Ibéria com Túbal (embora esta não seja a única teoria sobre a identidade de Társis. Elisá neste retrato português é identificado com o capitão de
Baco Lysias/Lísias, às vezes também com Luso e
Foroneu e é referido como o fundador de
Portalegre e estando enterrado na
Ermida de São Cristovão dentro da vila. Uma possível solução destas versões conflituosas seria considerar um Lysias inicial, Elisá (talvez o fundador de Portalegre em 1900 B.C.) e Luso (tendo como pai mortal o rei Siceleo da Ibéria, neto de Atlante/Atlas, fundador da
Atlântida, um possível descendente de Elisá, e possivelmente tendo Baco como o seu pai real e divino) como vindo entre este e outro Lysias filho de Baco (o filho de
Sêmele que conquistou Espanha, não o filho de
Júpiter e
Io que conquistou a Índia our o filho de Júpiter e
Proserpina que foi um
herói cultural agrário e pecuário), que era de casta diferente mas com a semelhança de nome com o anterior afirmou ser a sua reencarnação e tornou-se o novo rei separado dos Lusitanos desde Luso.