Enola Gay foi o nome dado ao
bombardeiro B-29 em homenagem a Enola Gay Tibbets, a mãe do piloto da aeronave, o coronel
Paul Tibbets, que selecionou o avião enquanto ele ainda estava na linha de montagem. Em 6 de agosto de 1945, durante os estágios finais da
Segunda Guerra Mundial, o
Enola Gay tornou-se o primeiro avião a lançar uma
bomba atômica. A bomba, cujo codinome era
Little Boy, teve como alvo a cidade de
Hiroshima, no
Japão, e causou
uma destruição sem precedentes. A aeronave participou do segundo ataque atômico como um avião de reconhecimento climático para o alvo inicial de
Kokura. No entanto, nuvens e fumaça fizeram com que o alvo fosse mudado para a cidade de
Nagasaki, que foi bombardeada.
Após a guerra, o
Enola Gay voltou para os
Estados Unidos, onde foi operado a partir de Roswell Army Air Field, no
Novo México. Ele foi levado para
Kwajalein para a
Operação Crossroads, que promoveu
testes nucleares no
Pacífico, mas não foi escolhido para fazer o teste no
atol de Bikini. Mais tarde, naquele ano, foi transferido para o
Instituto Smithsonian e passou muitos anos estacionado em bases aéreas e exposto ao tempo, antes de ser desmontado e transportado para instalação de armazenamento do Smithsonian em Suitland,
Maryland, em 1961.
Na década de 1980, grupos de veteranos de guerra começaram a se mobilizarem para que o Smithsonian colocasse a aeronave em exibição. O
Enola Gay foi exposto no
Museu do Ar e Espaço (NASM) em 1995 e, desde 2003, o B-29 foi restaurado e posto em exposição no Steven F. Udvar-Hazy Center do NASM. O último sobrevivente de sua tripulação, Theodore Van Kirk, morreu no dia 28 de julho de 2014, com a idade de 93.