Os
Estados principescos da Índia eram
principados ou
reinos que existiram no
subcontinente indiano durante o
Raj britânico e sobre os quais reinava um soberano local, chamado de "príncipe" pelos britânicos, mas que eram na verdade
reis de pleno direito. Os Estados principescos gozavam de uma autonomia local e possuíam suas próprias leis, línguas, feriados, ministros e monarcas, mas se encontravam sob proteção britânica, o que os tornava essencialmente
vassalos. Quando da independência em 1947, havia 641 Estados principescos, representados por uma câmara especial da assembléia legislativa indiana chamada Câmara dos Príncipes (
House of Princes, em
inglês).
Os dirigentes
hindus menos poderosos intitulavam-se
Thakur, termo de origem
bengali equivalente a "
xátria". A maioria dos soberanos hindus utilizava o título de
rajá (ou uma de suas variantes:
rai,
rana,
rawai,
rao,
raya ou
rawat); os mais importantes acrescentavam o prefixo
maha - que significa "grande" - como em
marajá,
marahana etc. Os dirigentes muçulmanos intitulavam-se
nababos, à exceção do
nizam de
Hiderabade e dos uális (ou
cãs) de
Kalat e de
Swat.