Fernando Affonso Collor de Mello (
Rio de Janeiro, ) é um
político,
jornalista,
economista, empresário e
escritor brasileiro. Foi
prefeito de Maceió de 1979 a 1982,
deputado federal de 1982 a 1986,
governador de Alagoas de 1987 a 1989,
32º presidente do Brasil, de 1990 a 1992. Renunciou à presidência da República em 29 de dezembro de 1992, horas antes de ser condenado pelo
Senado por
crime de responsabilidade, perdendo os
direitos políticos por oito anos. Posteriormente, voltou às disputas eleitorais e, desde 2007, é
senador por
Alagoas.
Foi o presidente mais jovem da
história do Brasil, eleito aos quarenta anos de idade, o primeiro presidente eleito por voto direto do povo, após o
Regime Militar (1964/1985) e o único deposto por um processo de
impeachment no país. Sucedeu o presidente
José Sarney, nas eleições de 1989. Antes destas eleições, a última vez que o povo brasileiro elegeu um presidente pelo voto direto, foi em 1960, com a eleição de
Jânio Quadros.
Seu
governo foi marcado pela implementação do
Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações e pelo início de um programa nacional de desestatização. Seu Plano, que no início teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, corroborada pela extinção, em 1990, de mais de 920 mil postos de trabalho e uma inflação na casa dos 1200% ao ano; junto a isso, denúncias de
corrupção política envolvendo o tesoureiro de Collor,
Paulo César Farias, feitas por
Pedro Collor de Mello, irmão de Fernando Collor, culminaram com um processo de impugnação de mandato (
Impeachment). O processo, antes de aprovado, fez com que o presidente renunciasse ao cargo em 29 de dezembro de 1992, deixando-o para seu vice
Itamar Franco. Collor ficou inelegível durante oito anos.