Havia na
Grécia Antiga três grandes festivais em homenagem a
Dionísio: as
Dionísias Rurais, que se celebrava a meio do inverno e que se destinava a solicitar os favores de Dionísio à fertilidade das terras; o
Festival de Lenaea, que decorria em janeiro, devotado aos casamentos; e o principal festival para o qual as peças gregas que chegaram aos nossos dias foram escritas: a
Grande Dionísia ou
Dionísia Urbana, celebrada em
Atenas.
Em
534 a.C.,
Pisistrato, governante de
Atenas, traz para a cidade um ritual dionisíaco e altera-o criando competições dramáticas, chamadas
Grandes Dionisíacas.
Téspis consegue o primeiro lugar nesse mesmo ano. Nos 50 anos seguintes as competições tornam-se eventos periódicos. Os preparativos da “Grande Dionísia” eram feitos com 10 meses de avanço. Os
poetas que desejavam competir tinham, primeiro que submeter as suas obras à autoridade -
arconte - e que escolhia uma
trilogia, por cada autor - para ser representada. A cada poeta era então atribuído um actor principal e um patrono, o
Coregos, um homem abastado que tinha como dever cívico pagar a produção. Os atores eram pagos pelo Estado.
Já na Grécia Antiga havia benefícios fiscais: o Corego que financiasse uma dessas produções não pagava impostos nesse ano. A essas representações assistiam não só os cidadãos atenienses de pleno direito, mas também os altos dignitários dos estados aliados de
Atenas.