Apelidado
o Magnífico,
o das Mercês: dispensava larguezas para apoiar suas pretensões. Assassinada sua mãe Leonor de Gusmão por ordem da rainha
D. Maria de Portugal em 1350, revoltou-se contra seu irmão Pedro I, apoiando-se no aliado
Pedro IV de Aragão. Para alguns autores a morte da mãe e de seu irmão Fadrique Afonso de Castela, (senhor de
Haro e
Mestre da
Ordem de Santiago) às mãos do rei, seu irmão, fê-lo decidir lançar-se no caminho do crime, receando por sua vida.
Fugiu em 1356 para a
França, quando o irmão subiu ao trono. Recebeu ajuda em 1365 do rei
Carlos V de França que mandou
Bertrand du Guesclin levar a Castela as
Grandes Compagnies para combater Pedro e seu aliado inglês, o
Príncipe Negro. Vencido em 3 de abril de 1367 em
Nájera pelo Príncipe Negro, sendo preso Bertrand, fugiu para o
Reino de Aragão. Livre, Bertrand du Guesclin logo obteve a vitória de
Montiel (1369). Sitiou o irmão, com os mercenários de du Guesclin, em
Montiel, na
Mancha, e em 23 de Março de 1369 assassinou o irmão Pedro, colocando assim um ponto final no conflito que havia muito se arrastava e opunha os dois irmãos na luta pelo poder. Coroado em
Burgos em 1369, Henrique II foi o 15º
Rei de Castela e o 36º
Rei de Leão. Este acontecimento traria graves consequências, já que grande parte das cidades apoiavam o reinado de D. Pedro. Henrique parte para a
Guerra dos Cem Anos, passando a maioria do seu reinado combatendo as pretensões de
João de Gaunt, filho de
Eduardo III de Inglaterra, que reclamava o trono por direito da sua segunda esposa,
Constança de Castela filha do rei Pedro e de
Maria de Padilla.